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Matérias / Mitologia

Da fúria a imortalidade: conheça os intrigantes deuses da mitologia grega

Parte fundamental da Grécia Antiga, as divindades mitológicas eram imortais, embora tivessem forma e sentimentos humanos

Izabel Duva Rapoport Publicado em 09/03/2025, às 17h00 - Atualizado em 10/03/2025, às 18h12

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Estátuas dos deuses Apollo e Atena - Getty Images
Estátuas dos deuses Apollo e Atena - Getty Images

Na mitologia grega, deuses e deusas formavam uma imensa família. Por um lado, comportavam-se como seres humanos comuns: amavam, odiavam, comiam, bebiam, tinham filhos, eram cruéis e vingativos. Eram também imortais, poderosos e muito sensíveis.

Qualquer tropeço, mesmo de pouca importância, desencadeava um castigo descomunal, mesmo entre eles. E aí entrava a imaginação dos gregos – que, pela história de cada divindade, bem poderiam ter sido roteiristas de filmes de terror.

Os preferidos da população teriam sido os da terceira geração desde a criação do mundo e os primeiros de aspecto humano.

Zeus
Ilustração da estátua de Zeus em Olímpia - Getty Images

Os deuses

Eram doze: Zeus, senhor do raio e pai dos deuses e dos homens; Hera, protetora do casamento; Deméter, deusa da agricultura; Poseidon, senhor dos mares; Afrodite, deusa do amor sensual, esposa de Hefesto e amante de pelo menos outros quatro; Atena, deusa da sabedoria; Ares, deus da guerra; Apolo, deus da adivinhação, da música e da medicina, além de ser o galã da família; Ártemis, deusa da caça e protetora da vida selvagem – seu templo é uma das Sete Maravilhas da Antiguidade; Hefesto, deus do fogo e dos metais; Hermes, protetor dos ladrões, condutor da alma dos mortos e mensa - geiro dos deuses; e Dionísio, deus do vinho e da embriaguez. Já Hades, irmão de Zeus, era menos popular entre os gregos porque tinha uma atribuição ingrata: ele era o soberano do mundo subterrâneo, ou seja, dos mortos. 

Ártemis
Estátua representando Ártemis - Getty Images

No cume do Monte Olimpo, no norte da Grécia – que, mais tarde, tornou-se um lugar abstrato, acima das nuvens –, foram construídos palácios para os deuses morarem, com exceção de Hades, que residia no submundo, e de Poisedon que, apesar de ter seu espaço no Olimpo, vivia nos mares.

Para os gregos, os seres divinos podiam se envolver com seres humanos e, quando isso acontecia, nascia um mortal herói (ou semideus) capaz de feitos mirabolantes. O mais famoso é Héracles (que os romanos chamaram de Hércules). No mundo terreno, festivais religiosos eram celebrados com frequência.

A saga de Zeus

Na cidade de Olímpia, por exemplo, a cada quatro anos eram realizadas as Olimpíadas, em honra a Zeus. Sua história, aliás, é uma das grandes tragédias: para ser o chefe de Olimpo, Zeus destronou Cronos, o próprio pai.

Cronos sabia que um de seus filhos iria destroná-lo e, por isso, tinha o hábito de devorá-los assim que nasciam. Mais tarde, tomou uma poção que não caiu bem e vomitou toda a filharada.

Zeus seguiu o exemplo do pai e, quando sua esposa Métis estava grávida, engoliu a mulher para que ela não tivesse um filho mais poderoso que ele. Porém, durante uma batalha contra Hefesto, Zeus tomou uma machadada na cabeça e, do buraco, saiu a filha que ele tinha engolido com a mãe. Era Atena, já adulta – e também perigosa. Quando não estavam se matando ou se traindo, os deuses olímpicos faziam grandes e animadas festas.