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Suíço quebra recorde mundial ao ficar enterrado na neve por mais de 2 horas

Elias Meyer entrou para o Guinness World Records após ar temperaturas congelantes de bruços na neve em Andermatt, superando a marca anterior

Gabriel Marin de Oliveira, sob supervisão de Fabio Previdelli Publicado em 11/06/2025, às 19h05

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Suíço fica enterrado na neve por mais de duas horas e quebra recorde mundial - Divulgação/Guinness World Records
Suíço fica enterrado na neve por mais de duas horas e quebra recorde mundial - Divulgação/Guinness World Records

O suíço Elias Meyer acaba de conquistar um dos títulos mais extremos do Guinness World Records: o de maior tempo em contato direto de corpo inteiro com a neve. O feito foi oficializado na última segunda-feira, 9, pela organização, que validou a impressionante resistência física e mental do levantador de peso, natural da Suíça.

A conquista aconteceu em 2 de abril de 2024, em Andermatt, cidade alpina conhecida pelo clima rigoroso. Vestindo apenas um short de banho e uma toalha nas costas, Meyer deitou de bruços no chão gelado, enquanto amigos e familiares despejavam neve sobre seu corpo com uma pá até que ele ficasse totalmente coberto, restando apenas seu rosto exposto ao ar livre. A montanha de neve sobre ele chegou a cerca de um metro de altura.

Elias permaneceu submerso por mais de duas horas — um feito jamais alcançado por outro ser humano. O recorde anterior, de 1 hora e 45 minutos, pertencia ao polonês Valerjan Romanvoski, que detinha o título desde 2022.

Queria provar minha capacidade de ar o frio extremo. Não foi só uma questão física, mas também mental", explicou o suíço em suas redes sociais após a vitória.

Preparação e Riscos

Acostumado a treinar sob ventos cortantes e temperaturas médias de 3°C, o atleta já vinha preparando seu corpo para a experiência desde 2023, quando começou a pesquisar como superar o antigo recorde.

O risco, no entanto, era real: o corpo humano, mesmo adaptado, pode sofrer hipotermia — condição que faz a temperatura interna cair abaixo de 35°C e que pode levar à falência de órgãos ou à morte.

Por isso, uma equipe médica especializada ficou o tempo todo de prontidão, monitorando os sinais vitais de Meyer com equipamentos que acompanhavam sua temperatura corporal. O local da tentativa também foi escolhido estrategicamente: próximo a um hospital, caso houvesse qualquer emergência.

Segundo a 'Revista Galileu', em um relato emocionado publicado no Instagram após a certificação do recorde, Elias descreveu a experiência quase como um exercício de gratidão em meio ao desconforto extremo: "A neve pesada me pressionava, meus ombros e cotovelos doíam. Era como sentir um cubo de gelo afiado nas costas, sem poder escapar. Só me restava agradecer, agradecer por tudo", escreveu.

Durante o desafio, o atleta parecia até dormir: fechava os olhos calmamente, transmitindo uma estranha serenidade, enquanto espectadores e familiares observavam em silêncio, sem saber ao certo o que se ava em sua mente — provavelmente tomada pela luta contra o frio intenso e a dor crescente.