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Notícias / Astronomia

Novo mapa interativo permite explorar quase 800 mil galáxias de casa

Criado a partir de imagens do Telescópio James Webb, COSMOS-Web oferece o público sem precedentes ao cosmos do conforto da sua casa

Gabriel Marin de Oliveira, sob supervisão de Fabio Previdelli Publicado em 12/06/2025, às 16h00

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Mapa interativo criado permite exploração de quase 800 mil galáxias - Reprodução/COSMOS-Web collaboration
Mapa interativo criado permite exploração de quase 800 mil galáxias - Reprodução/COSMOS-Web collaboration

Você não precisa de um supercomputador ou de bilhões em tecnologia espacial para explorar os confins do universo. Um novo mapa interativo desenvolvido por cientistas internacionais, chamado COSMOS-Web, permite que qualquer pessoa navegue por quase 800.000 galáxias, algumas formadas há 13,5 bilhões de anos — apenas 300 milhões de anos após o Big Bang.

Fruto da colaboração entre universidades como UC Santa Barbara e o Instituto de Tecnologia de Rochester, o COSMOS-Web foi construído a partir de mais de 10.000 imagens captadas pelo Telescópio Espacial James Webb. Ele cobre uma área do céu equivalente a três luas cheias e oferece uma visão extraordinária de 98% da história do universo.

"Nosso objetivo era construir esse campo profundo do espaço em uma escala física que excedesse em muito tudo o que já havia sido feito antes", explica a professora Caitlin Casey, da UC Santa Barbara, uma das líderes do projeto.

O mapa, que pode ser ado gratuitamente na internet, reúne imagens e dados que antes exigiam softwares especializados e computadores de alto desempenho para serem analisados.

Agora, qualquer usuário pode ampliar o zoom para observar detalhes minuciosos ou navegar livremente entre milhares de galáxias, alternando entre diferentes ferramentas e filtros de imagem.

Além de sua função educativa, os cientistas esperam que o COSMOS-Web ajude na própria pesquisa astronômica. "A melhor ciência é feita quando todos pensam sobre o mesmo conjunto de dados de formas diferentes", afirma Casey. A ideia é democratizar o o ao conhecimento e, com sorte, impulsionar descobertas a partir de olhares diversos.

Detalhes

Segundo o 'Daily Mail', a profundidade e sensibilidade do telescópio James Webb têm revelado fenômenos surpreendentes. Um dos achados mais impactantes foi a presença de muito mais galáxias do que se imaginava nos primeiros 500 milhões de anos do universo.

"Desde que o telescópio foi ligado, estamos nos perguntando: 'Esses dados do JWST estão quebrando o modelo cosmológico?'", diz Casey. "O universo estava emitindo muita luz, muito cedo. Simplesmente não sabemos como isso é possível ainda".

O poder de observação do telescópio deve-se ao seu espelho coletor de 6,5 metros, o que permite captar sinais de luz extremamente tênues vindos das galáxias mais distantes e antigas.

O mapa já começou a transformar o entendimento sobre a formação das primeiras galáxias e, nos próximos anos, os cientistas usarão os dados espectrográficos do telescópio para investigar a química das estrelas mais primitivas.

"Estamos vendo galáxias mais fracas e distantes do que nunca", afirma o professor Jeyhan Kartaltepe, do Instituto de Tecnologia de Rochester. "E estamos apenas começando a explorar esse novo universo que se abriu diante de nós".