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Notícias / Arqueologia

Missão revela imagens inéditas de submarino perdido da Primeira Guerra Mundial

Imagens 3D de alta definição revelam detalhes inéditos do naufrágio de 1917 na costa de San Diego; missão homenageia marinheiros mortos

Gabriel Marin de Oliveira, sob supervisão de Fabio Previdelli Publicado em 23/05/2025, às 16h10

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Reconstrução fotogramétrica do submarino USS F-1 - Divulgação/Woods Hole Oceanographic Institution
Reconstrução fotogramétrica do submarino USS F-1 - Divulgação/Woods Hole Oceanographic Institution

Em uma impressionante fusão entre tecnologia de ponta, exploração científica e memória histórica, uma expedição liderada pela Woods Hole Oceanographic Institution (WHOI) revelou as imagens mais detalhadas já registradas do submarino USS F-1 — afundado há mais de 100 anos, durante um exercício militar na costa de San Diego, em 1917.

O acidente, ocorrido na Primeira Guerra Mundial, vitimou 19 marinheiros. Agora, mais de um século depois, o local do naufrágio, a cerca de 400 metros de profundidade, foi documentado em alta definição graças a uma série de sete mergulhos realizados entre 24 de fevereiro e 4 de março.

A missão fez parte de um cruzeiro técnico a bordo do navio de pesquisa Atlantis, combinando treinamento de pilotos e testes de equipamentos com um raro mergulho histórico.

A missão

Para isso, foram utilizados dois veículos submersíveis de última geração: o Alvin, com ocupação humana, e o veículo autônomo Sentry, ambos operados pelo National Deep Submergence Facility (NDSF).

O Sentry produziu mapas detalhados do fundo do mar com sonar multifeixe, enquanto o Alvin capturou imagens em alta resolução que, posteriormente, foram convertidas em modelos 3D pela equipe de especialistas do WHOI.

Foto
Uma das imagens capturadas do submarino USS F-1 - Woods Hole Oceanographic Institution

Brad Krueger, arqueólogo do Comando de História e Patrimônio Naval (NHHC), fez seu primeiro mergulho no Alvin durante a missão. "Foi uma experiência incrivelmente emocionante e gratificante. Isso nos permitiu documentar o local e homenagear o sacrifício desses bravos marinheiros americanos", declarou.

Segundo o 'Archaeology News', a expedição contou com o apoio de instituições como a Fundação Nacional de Ciências (NSF), o Escritório de Pesquisa Naval (ONR) e o Sistema Universitário-Nacional de Laboratórios Oceanográficos (UNOLS). Lisa Clough, diretora interina da Divisão de Ciências Oceânicas da NSF, destacou a importância da missão:

Essas tecnologias não apenas revelam ecossistemas e riscos geológicos em águas profundas, mas também nos ajudam a resgatar capítulos esquecidos da história naval americana".

A missão foi encerrada com uma cerimônia solene a bordo do Atlantis: um sino foi tocado 19 vezes, em homenagem a cada um dos marinheiros que perderam a vida no naufrágio do USS F-1. A expedição deixou não só registros inéditos do submarino, mas também uma mensagem poderosa sobre a importância de preservar a memória histórica em tempos de avanço tecnológico.