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Oito dias após ser abandonado no mar, o Morning Midas continua em chamas próximo ao Alasca, levantando novas preocupações
O navio cargueiro Morning Midas, especializado no transporte de automóveis, segue à deriva e em chamas há oito dias no Oceano Pacífico, a cerca de 500 quilômetros da costa do Alasca. A embarcação levava 3.159 veículos zero quilômetro da China para o México quando o fogo começou, obrigando seus 22 tripulantes a abandonarem o navio. Felizmente, todos foram resgatados sem ferimentos.
O incêndio teve início no deque onde estavam estacionados 65 veículos elétricos e 681 híbridos de diferentes marcas chinesas, alimentando suspeitas de que as baterias de íons de lítio desses modelos possam ter causado o acidente — um risco crescente nas operações de transporte marítimo.
Mesmo após a chegada do primeiro rebocador da Guarda Costeira dos Estados Unidos, o controle do fogo se mostrou inviável. Outros dois navios de apoio ainda estão a caminho, mas a distância da costa dificulta a ação efetiva para salvar o cargueiro de um naufrágio considerado praticamente inevitável.
A bordo, boa parte dos automóveis ainda não foi consumida pelas chamas, mas especialistas afirmam que a situação dificilmente se reverterá. "A esperança é que o fogo se apague sozinho, mas isso é improvável", disse um dos oficiais envolvidos na operação de resgate.
Este é o 12º incêndio em navios transportadores de automóveis nos últimos 10 anos — e o oitavo relacionado a veículos elétricos. O número crescente de casos tem preocupado o setor naval e seguradoras internacionais, que já cogitam restringir ou até recusar cobertura para esse tipo de carga.
As baterias de íons de lítio usadas nos elétricos contêm materiais inflamáveis que, se não forem devidamente desativados antes do embarque, podem gerar curtos-circuitos e incêndios violentos. Quando atingidas pelo fogo, essas baterias chegam a temperaturas superiores a 2.700°C, agindo como combustíveis para as chamas.
Segundo o UOL, casos semelhantes se repetem desde 2019, com destaque para o desastre do Felicity Ace — que afundou no Atlântico em 2022 com 4.000 veículos de luxo, incluindo Porsches e Lamborghinis — e o trágico incêndio no Sincerity Ace em 2018, que matou cinco tripulantes.
O incidente do Morning Midas reacende o debate sobre a segurança no transporte marítimo de automóveis elétricos, um desafio crescente à medida que esses modelos se tornam mais presentes no mercado global. Se afundar, será mais um capítulo em uma preocupante lista de perdas milionárias ligadas à nova geração de veículos movidos a bateria.