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Notícias / Japão

Japão cria regras para barrar nomes estranhos dados a bebês; entenda!

Medida ocorre em resposta à crescente popularidade dos chamados nomes "kirakira" — nomes criativos que se tornaram moda nos últimos anos

Felipe Sales Gomes, sob supervisão de Fabio Previdelli Publicado em 27/05/2025, às 18h10

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Imagem meramente ilustrativa - Getty Images
Imagem meramente ilustrativa - Getty Images

A partir desta semana, os pais no Japão terão menos liberdade ao escolher os nomes de seus filhos. O governo introduziu novas regras que restringem as leituras fonéticas permitidas dos caracteres kanji, em resposta à crescente popularidade dos chamados nomes "kirakira" — nomes “brilhantes” ou criativos que se tornaram moda nas últimas décadas.

A medida tem como objetivo limitar pronúncias incomuns ou controversas que, segundo autoridades, dificultam o trabalho de instituições públicas como escolas, hospitais e serviços istrativos. 

Embora os pais ainda possam usar uma ampla gama de kanjis — os ideogramas de origem chinesa usados na escrita japonesa —, agora será necessário registrar a pronúncia desejada junto às autoridades locais. Só serão aceitas leituras consideradas convencionais ou oficialmente reconhecidas.

Tendência

Desde os anos 1990, nomes kirakira vêm causando debates no país. Pais têm recorrido a leituras inventivas dos kanjis para criar nomes inspirados em personagens famosos, marcas ou conceitos fora do comum. Exemplos incluem nomes como Pikachu (da série Pokémon), Naiki (Nike), Kitty (de Hello Kitty), (do Ursinho Pooh) e até Akuma (que significa "diabo").

O caso da ex-atleta e política Seiko Hashimoto ganhou destaque quando ela nomeou seus filhos de Girishia (Grécia) e Torino (Turim), em referência aos locais das Olimpíadas daquele ano. Embora soubesse como ler os kanjis que escolheu, muitos outros poderiam não compreender, causando confusão.

O governo defende que a padronização das pronúncias ajudará na digitalização de serviços e na clareza das informações no koseki, o registro civil japonês que documenta os nomes e datas de nascimento dos membros de uma família.

A nova política não proíbe diretamente os nomes criativos, mas exige que os pais justifiquem por escrito qualquer pronúncia que fuja ao padrão. Se considerada excessivamente inusitada, a leitura poderá ser rejeitada e os pais terão que propor uma alternativa.

Embora as autoridades afirmem que apenas os casos mais extremos serão barrados, a medida representa uma mudança significativa no sistema de registro familiar do Japão e sinaliza uma tentativa de equilibrar a criatividade individual com a necessidade de clareza e ordem istrativa.