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Análise de caveiras de vikings revelam que indivíduos sofriam com infecções orais e doenças faciais graves ao longo de suas vidas
Publicado em 25/02/2025, às 11h30
Odontologistas da Universidade de Gotemburgo, na Suécia, recentemente conduziram um novo estudo em crânios de antigos indivíduos vikings, que sugere que esse grupo pode ter sofrido com uma variedade de doenças orais e maxilofaciais graves, incluindo infecções de sinusite e ouvido, e osteoartrite.
Conforme repercute a Revista Galileu, os crânios analisados foram escavados em Varnhem, na Suécia, uma região conhecida por abrigar túmulos antigos e esqueletos bem preservados da era viking. Para o estudo, foram feitos exames de tomografia computadorizada que realizaram uma varredura completa de 15 crânios, de pessoas que faleceram com entre 20 e 60 anos.
Os resultados apontaram que boa parte dos crânios apresentava crescimentos ósseos patológicos, o que sugere, por sua vez, um histórico clínico de infecções. O artigo com os resultados foi publicado na última terça-feira, 18, na revista BDJ Open.
Carolina Bertilsson, líder do projeto de pesquisa, afirma em comunicado que "havia muito o que observar" nos crânios. "Encontramos muitos sinais de doença nesses indivíduos. Exatamente por que não sabemos. Embora não possamos estudar os danos no tecido mole já que ele não está mais lá, podemos ver os traços deixados nas estruturas esqueléticas".
A pesquisadora ainda destaca que vários dos indivíduos apresentavam sinais de que sofriam com infecções de sinusite e de ouvido, que deixaram vestígios em suas estruturas ósseas adjacentes. Além disso, também foram encontrados em alguns sinais de osteoartrite e diversas doenças dentárias.
"Nossos resultados fornecem uma maior compreensão da saúde e bem-estar dessas pessoas", acrescenta Bertilsson. "Todo mundo sabe como é ter dor em algum lugar, você pode ficar bem desesperado por ajuda".
"Mas naquela época, eles não tinham o atendimento médico e odontológico que temos, ou o tipo de alívio da dor — e antibióticos — que temos agora. Se você desenvolvesse uma infecção, ela poderia permanecer por muito tempo", conclui a pesquisadora no comunicado.